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SentirAilha

Viva! Este é um espaço de encontro, interconhecimento e partilha. Sentir a ilha que cada um é, no mar de liberdade que todos une e separa... Piedade Lalanda

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Viva! Este é um espaço de encontro, interconhecimento e partilha. Sentir a ilha que cada um é, no mar de liberdade que todos une e separa... Piedade Lalanda

Eutrofização das lagoas, um velho problema.

A eutrofização das Lagoas, particularmente nas Sete Cidades e nas Furnas, é um velho problema, agravado, em grande parte, pelo recurso intensivo à adubação química das terras envolventes, que substituiu práticas tradicionais mais amigas do ambiente, que não prejudicavam aqueles ecossistemas.

Aos poucos, de forma silenciosa, foi-se alterando o equilíbrio natural, entre plantas, animais e qualidade da água. Sem nos darmos conta, usando e abusando de uma paisagem que todos reconhecemos como ícones dos Açores, deixamos que os químicos usados nas pastagens e outros resíduos, produzidos pelo campismo selvagem e a falta de civismo, destruíssem o que todos, agora, queremos defender.

A defesa do ambiente não se faz com slogans de campanha e acusações, não fundamentadas, de que “não se fez nada, estão a matar as lagoas”. É antes o resultado de boas práticas, exige muito estudo e produção de conhecimentos que não se compadecem com acções de cosmética.

É preciso ter coragem para ser e fazer a diferença.

E não se podem provocar diferenças, mudanças significativas, sem muito trabalho, esforço e, sobretudo, se não se combater a política e os políticos das aparências, que tudo aceitam “desde que não se veja”. 

Combater a eutrofização não é acabar com o mau aspecto das lagoas, mas assegurar uma intervenção que actue nas causas estruturais e garanta um futuro melhor, em termos naturais, sociais e económicos. Entre comentários de café ou nas redes sociais, as vozes do povo exigem resultados! Mas quantos desses conhecem o trabalho que está sendo desenvolvido no combate à eutrofização? Quantos estão informados sobre este fenómeno, que afecta as lagoas, pelo menos, há mais de vinte anos?

Felizmente a investigação nestes domínios do ambiente democratizou-se e hoje, qualquer cidadão tem acesso a dados, em espaços preparados para o receber como é o Centro Interpretativo da Lagoa das Furnas. O empenho, entusiasmo e, sobretudo, a motivação do grupo de pessoas que ali trabalha, no terreno, devem ser acarinhados. O trabalho que se desenvolve nesse centro merece uma visita e, para os mais disponíveis, pode representar uma oportunidade de colaboração como voluntários.

O ambiente não é sinónimo de limpeza mas de equilíbrio. E nesse domínio, são muitos os factores que para tal concorrem. No caso das Lagoas, está provado que a lavoura intensiva, a adubação desregrada, as espécies infestantes, a falta de civismo e a poluição que algumas actividades humanas provocam, são lesivas do ecossistema natural que constitui uma lagoa.

Combater a eutrofização é intervir a médio e longo prazo, em todas essas vertentes, desde a redução dos nutrientes que afluem à Lagoa, à reflorestação e ao controlo das actividades humanas, informando, estimulando a observação e criando condições para que todos reencontrem a paz no contacto com a natureza. Reequilibrar um ecossistema não se faz de imediato, até porque levamos décadas a destruir e a esquecer.

Ser amigo da sua terra, defender as lagoas de São Miguel, exige um protesto, sim! Não porque ocorreu um “bloom algal”, que está sendo estudado e monitorizado, mas contra todas as práticas humanas que prejudicam esses ecossistemas.

(publicado no Açoriano Oriental de 29 de Agosto 2011)

Orações não atendidas

Diz o refrão de uma música country de Garth Brooks: “por vezes agradeço a Deus pelas minhas orações não atendidas. Lembra-te que sempre que falas com Deus, só porque Ele não te responde não significa que não se importa. Algumas das maiores dádivas de Deus são preces não atendidas”.

Parece uma contradição, sobretudo à luz de uma religiosidade que se faz de pedidos e agradecimentos, porque se encontrou o emprego, a cura ou a solução para um problema. Habituamo-nos a ver em Deus um advogado de causas e a falar com Ele como quem negoceia benefícios em troca de oferendas e sacrifícios. Raramente encontramos qualquer lógica ou sentido para as dificuldades, o sofrimento ou os obstáculos que, diariamente, temos de enfrentar. Apressamo-nos a comparar a nossa vida com a dos outros, em geral com quem não tem os mesmos problemas.
Porquê eu? Porquê agora, quando tinha tantos planos para concretizar? Ter-se-á Deus esquecido de mim! Afinal, onde estava quando mais precisava?

Deus também fala quando parece não nos ouvir ou achamos que falhou na resposta aos nossos pedidos e a vida se mostrou diferente do que esperávamos.

Quando a revolta arrefece, muitas vezes, concluímos que a resposta, que não quisemos aceitar, estava nesse acontecimento difícil, que nos obrigou a uma reavaliação da vida, fez repensar o futuro e redefiniu prioridades. A resposta, estava na força que sentimos para enfrentar uma situação dolorosa, nas lições que o sofrimento nos deu ou no sentido de vida que acabamos por descobrir a partir de um acontecimento não desejado, que mudou o rumo do quotidiano e relativizou o que até então era tido por importante.

Se Deus fala pela não resposta às nossas orações, não será certamente porque rezar não faz sentido. A questão que se coloca é saber como o fazemos. Para alguns orar é um verbo que raramente ou nunca conjugam, mas poucos ficarão de fora de outras práticas como meditar, pensar ou reflectir. E sempre que o fazemos, seja qual for a forma como o fazemos, a diferença está em saber se a preocupação central é reivindicar ou compreender; se concentramos as atenções em exigências ou se nos entregamos e nos dispomos ao que vem; se fazemos perguntas para que outros respondam ou se nos questionamos sobre as respostas que não damos. Em suma, se o que mais queremos é não ter dificuldades ou, pelo contrário, esperamos ser capazes de as entender e de lidar com elas?

Encontrar um sentido para a vida nem sempre significa escolher a auto-estrada, que é rápida mas monótona na condução, mas antes optar por uma estrada de interior, que exige uma condução mais cuidada, obriga a estar atento às curvas, a travar nos cruzamentos e, provavelmente, nos fará parar a meio-caminho para descansar e retemperar forças.

Encontrar respostas é deixar que a vida aconteça e nos surpreenda.

Algumas das maiores dádivas de Deus não são propriamente preces não respondidas, como diz a canção, mas respostas que nos foram sendo dadas, mas que não soubemos descodificar, preocupados que estávamos em pedir em vez de ouvir, em receber em vez de dar.

(publicado no Açoriano Oriental, de 22 Agosto 2011)

Falta fazer o fato!

Andava um homem pela rua, de olhos postos no chão, quando deparou com um botão metido entre as pedras da calçada. Era um botão escuro de quatro furos, desses que outrora se colocavam nas braguilhas. Sorte! Dizem as vozes do povo. Mas o que fazer com este botão!? Já agora, pensou de imediato o homem, vou fazer um fato. É a melhor forma de o aproveitar.

Esta historieta é bem o retrato do despesismo a que muitos terão de por fim, se quiserem viver em tempos de austeridade. Compram uma peça, pode ser de vestuário ou um pequeno móvel, até pode ser uma torneira porque avariou a da cozinha, e logo a seguir proclamam a frase fatal: já agora! Já agora, levo também as calças ou a gravata a condizer; aproveito o preço e compro o espelho que talvez fique bem sobre o móvel; ou então, renovo por completo o lava loiças.

Quando não se tem uma ideia clara do que se quer e do que pode comprar, acaba-se sempre por gastar mais do que a conta. Muitas vezes fica-se com o objecto na mão, sem saber onde colocar! São uns brincos demasiado vistosos que não combinam com a roupa e “pedem um vestido novo”; é um projecto de museu, qual obra-de-arte adquirida em regime de franchising, que não se enquadra no lugar que, supostamente lhe estava reservado, por não ter sido pensado como edifício, integrado nesse espaço.

Em qualquer dos casos, sejam os brincos ou a obra-de-arte, a única forma de corrigir a mão é gastar mais dinheiro: compra-se um vestido ou procura-se um terreno, compatível com a compra desajustada.

Esta tentação de gastar para justificar um erro é fatal nas finanças de uma casa, de uma empresa, de uma autarquia ou de um governo e revela falta de planeamento e de objectivos claros.

Dizem os entendidos que, quando se vai às compras, se deve levar uma lista de necessidades e que nunca se deve ir ao supermercado com o estômago vazio, pois a tentação de comprar alimentos desnecessários e pouco saudáveis é maior.

Noutros domínios, todos devíamos agir do mesmo modo. Ninguém deveria sair de casa para fazer compras sem ter consciência das suas necessidades e das suas prioridades. Porque, não faltam objectos que gostaríamos de ter, mas é fundamental perguntar-se, será que preciso? Poderei dar-lhe a devida utilização e rentabilidade?

Mas se às pessoas se exige ponderação e bom-senso, o mesmo deve ser aplicado aos governantes, do poder local, regional ou nacional. Porque não basta falar de crise e de austeridade, é preciso pensar o impacto futuro das decisões que se tomam no presente. E, nesse domínio, há investimentos que não têm pernas para andar e, pelo contrário, há despesas que, na realidade, são investimentos que se tornam reprodutíveis, criadores de riqueza e de mudanças positivas.

Todos temos de aprender a ser bons gestores nestes tempos de austeridade, cortando nos excessos, sem por em causa a qualidade; ponderando investimentos, tendo sempre em atenção que o impacto não deve ser medido, apenas, olhando o presente, “poupei uns trocos”, mas tendo em conta o futuro, a sustentabilidade desse investimento, “vou poder fazer mais com menos”.

Se a vida é feita de oportunidades, uma oportunidade só é uma encruzilhada de sucesso, quando sabemos que rumo queremos dar à vida.

(publicado no Açoriano Oriental a 15 Agosto 2011).

Dever ou prazer

Em muitas circunstâncias da vida, agimos por prazer e ou por dever. Quando conseguimos viver, conjugando as duas experiências, em geral concretizamos uma situação quase ideal.

O dever enquadra as acções na relação que cada um de nós estabelece com os outros, a sociedade, um conjunto de obrigações, uma organização. O prazer centra-nos em nós próprios, nos desejos, nas aspirações, na realização pessoal.

O ser humano concretiza o seu projecto de vida na medida em que consegue percorrer um caminho, ao mesmo tempo retirando o prazer da caminhada e consciente das tarefas que esta lhe exige, nem sempre agradáveis ou oportunas.

Vem esta reflexão a propósito de uma comparação muito frequente, entre homens e mulheres, na sua relação com a culinária. Dizia alguém, porque será que, apesar de a cozinha ser um espaço associado à mulher, quando se trata de grandes chefes, a maioria e os mais conhecidos, são homens?

A resposta pode ser dada com os dois verbos que referi no início. Enquanto muitas mulheres cozinham por dever e a cozinha foi-lhes imposta, na educação, na tradição, como espaço que integrava o modelo da “boa dona de casa”, os homens entraram neste laboratório da alimentação para fazer experiências, inventar pratos, fazer negócio.

Enquanto a cozinha do dever, até pode ser criativa, mas tem como pano de fundo a boa gestão dos recursos, os aproveitamentos, o objectivo de alimentar e, se possível, agradar; a cozinha do prazer é um acto de criatividade e inovação, de procura da estética do prato e da fusão de aromas, exige bons ingredientes e, por vezes, implica desperdícios, sempre que não corresponde aos padrões exigidos no mercado da restauração.

Às mulheres, que cozinham todos os dias para a família, exige-se capacidade para garantir a sobrevivência, engenho para saber aproveitar sobras das refeições anteriores, como acontece com a “roupa velha”, “as empadas”, para que nada seja deitado fora e tudo volte à mesa com nova apresentação.

Aos chefes de cozinha pede-se imaginação e arte para conjugar os produtos alimentares, que devem ser de primeira qualidade, com técnicas apuradas; espera-se que saibam produzir novas receitas e transformar uma refeição numa experiência degustativa.

Prazer e dever são duas dimensões da vida, que nem sempre conciliamos, mas que constituem a essência da actividade humana. Por um lado, corresponder ao que os outros esperam de nós e, por outro, realizar-se como pessoa.

Quem apenas age motivado pelo prazer, acaba por se tornar egoísta, alienado do mundo e das necessidades dos que o rodeiam.

Por sua vez, quem vive focado no dever e nunca dá a si próprio uma oportunidade de sentir o prazer de viver, acaba por se tornar amargo, contendo uma revolta que nem ele próprio percebe.

Viver é saber conjugar o prazer com o dever. É realizar-se na medida em que se cumpre as regras e cumprindo-as, introduzir nelas a humanidade.

(publicado no Açoriano Oriental, a 8 Agosto 2011)

Os outros, como justificação

Quando a crise despoletou em 2009, as atenções voltaram-se para o governo da república e não faltaram vozes acusando-o de má gestão e gastos excessivos. Ainda há dias, a presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada justificou os cortes nas verbas atribuídas pela autarquia às associações desportivas e culturais do concelho, com falta de recursos devido ao “desgoverno e esbanjamento de dinheiros públicos durante muitos anos”. Justificou-se com os erros dos outros, para não ter de assumir os que comete na autarquia de Ponta Delgada.

Como se explica que não haja dinheiro para apoiar aqueles que promovem, com espírito de voluntariado em muitos casos, a actividade cultural e desportiva nas freguesias, e ao mesmo tempo o município gasta mais de 600.000 euros só no projecto do museu de arte contemporânea, para não falar das deslocações ao Brasil e às Astúrias, supostamente para fazer entrar esse Museu numa rede internacional. A justificação era simples, referia a presidente da câmara numa sessão da Assembleia Municipal, era preciso aproveitar verbas provenientes de fundos europeus, que afinal ficaram adiadas porque os 15% que compete à autarquia pagar, sobre a previsão de uma obra que vai custar sete milhões, é muito dinheiro.

Mas para quê gastar, desta forma, 600.000 do orçamento municipal destinado às actividades culturais?
Não terá sido inconsequente esta despesa, que daria para manter ou até aumentar o apoio às associações sedeadas no concelho?  

Afinal, o município de Ponta Delgada também geriu mal as suas despesas, quando revela ser incapaz de manter o apoio que é devido às juntas de freguesia, às associações locais, e abdica de promover um desenvolvimento descentralizado do concelho, em troca de projectos desajustados e irrealistas, de duvidosa sustentabilidade no futuro.

É preciso falar verdade, mas isso não significa apontar o dedo aos outros para se justificar.
Falar verdade é assumir erros e rever estratégias, para concretizar objectivos que se pregam, mas que nem sempre se cumprem.

Utilizar os outros como justificação é um argumento gasto.

Que verdade é essa que substancia a afirmação da presidente da maior autarquia dos Açores, quando afirma que “só iremos ultrapassar a situação com a criação de emprego e de riqueza que possa ser distribuída com justiça social para todos” (cit.) e, no mesmo dia, é publicada uma notícia informando que o Coliseu Micaelense, empresa de capital municipal, em vez de contratar o fornecimento de produtos da Melo Abreu, patrocinadora de outros eventos da autarquia, opta por produtos fora da região, agravando a situação de uma marca, que necessita de sustentabilidade e, sobretudo, que precisa da promoção que devemos dar à produção regional.

De nada serve justificar os erros com a responsabilidade, ou a falta dela, imputada aos outros.

Todos temos de contribuir, de repensar a nossa acção e de rever prioridades, sabendo avaliar e antecipar o impacto que as nossas decisões podem ter na vida desses outros.

(publicado no Açoriano Oriental a 1 Agosto 2011)

Cidade saudável

É sempre um risco, adjectivar uma realidade. Quase sempre, os rótulos tentam sintetizar o que na realidade não existe. Uma cidade saudável é o quê?  Porventura será um espaço urbano limpo, iluminado, seguro, florido. Um lugar construído para as pessoas e que não privilegie os veículos motorizados; que favorece o encontro e não se esvazia ao fim da tarde. Uma cidade saudável não pode ser um território dividido entre novos e velhos, que abandona os edifícios no seu centro histórico, ao mesmo tempo que facilita a construção de uma periferia sem identidade.

Dizer que uma cidade é saudável, é atribuir a um aglomerado construído, uma condição humana. Mas o que se entende por saúde, nos tempos que correm? Porque a cidade já foi de muitas outras gerações e no passado, para se ter saúde na cidade, talvez tenha sido fundamental a presença do hospital, a vinda dos médicos e dos enfermeiros, a criação de farmácias e o aparecimento de muitos outros recursos terapêuticos.

Hoje, falar de saúde vai muito para além dos recursos clínicos. Exige uma atitude responsável de todos os cidadãos, uma atitude preventiva, a procura de estilos de vida mais equilibrados. Menos sedentarismo, uma alimentação menos calórica, o contacto mais directo com a natureza, a prática de exercício e a gestão do stress, são fundamentais na manutenção de uma vida saudável.

Dizer que uma cidade é saudável significa dar resposta às necessidades de saúde dos seus habitantes, e isso não significa apenas promover actividades de rua, onde seja possível medir a tensão ou avaliar a diabetes numa tenda montada para o efeito.

Uma cidade saudável tem de cuidar dos espaços para a prática de exercício físico, jogar à bola ou brincar; tem de promover actividades e favorecer uma relação próxima e despoluída com a natureza e o espaço público.

O parque urbano em Ponta Delgada é uma área verde que pode e deve representar um espaço de abertura e equilíbrio, numa cidade que cresce de forma desordenada e esquece o seu centro histórico. Pena é que a história natural destas ilhas não possa ser aprendida neste lugar, com recurso a um viveiro de plantas endémicas que ensinasse aos mais novos o valor da natureza insular. Ao invés, quem por lá anda vê, com pena, o ar triste de algumas plantas que, fustigadas pelo vento, vão tentando sobreviver.

Esqueçamos as plantas ou as pedras vindas de fora da ilha que decoram as alamedas, e reconheçamos que, apesar de tudo, este é um lugar onde os habitantes da cidade podem fazer algo pela sua saúde: caminhar, correr ou andar de bicicleta. Não têm nenhum circuito de manutenção definido, nem a ajuda de nenhum monitor, mas ao menos andam a pé, o que segundo os médicos é fundamental para a saúde, quando feito durante trinta minutos diários. Mas será possível continuar a fazê-lo?

Abriu um espaço de treino e aprendizagem de golfe, em pleno centro do parque urbano, numa área limitada por uma rede com dois ou três metros de altura. Pergunta-se, onde vão parar as bolas batidas, por amadores ou profissionais, entre as nove e dezanove horas, todos os dias? Será que alguém se lembrou que, nesse período, há quem caminhe pelo parque, tranquilamente, procurando ter um estilo de vida saudável?

Uma cidade saudável, ou à procura de o ser, faz-se com a participação das pessoas que, aos poucos, vão descobrindo que não é o espaço que dá saúde, mas o modo como o utilizamos.

(publicado no Açoriano Oriental a 25 Julho 2011)

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